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HISTÓRIAS DOS COQUETÉIS
![]() Um fora da lei também merece homenagem? Foi isto que me inquietou durante a pesquisa deste coquetel. Penso que sim, pois Robin Hood, que roubava dos ricos para dar aos pobres, tinha um bom motivo para ser homenageado. Mas e quando não há uma boa ação por trás dos crimes? Como, por exemplo, dever para o governo escocês e depois de ter as terras apreendidas, travar uma vingança de sangue com o Duque que apreendeu as suas terras. Este infrator merece homenagem? Robert Roy MacGregor foi um daqueles homens que fez de tudo um pouco na vida. Lutou em guerra e foi pecuarista e, a partir desta fase pecuarista, tornou-se famoso, uma vez que pegou dinheiro emprestado do governo para aumentar seu rebanho e, depois de perder o rebanho, o dinheiro e as moratórias, o Duque de Montrose tomou posse de suas terras, como forma de pagar suas dívidas. Mas Rob Roy jurava ter perdido as moratórias e o dinheiro e, por isso, jurou vingança ao Duque. Estamos falando de uma época remota (idos de 1700) onde fio de bigode tinha valor. Após muito sangue rolar, Rob Roy se viu obrigado a se render em 1722. Cinco anos mais tarde a corte o absolveu das acusações, porém, nunca ficou provado se ele realmente perdeu ou se queimou as moratórias. Anos mais tarde em 1894, no Hotel Walford, em Nova York, o barman aproveitou o áureo momento que o hotel vivia e lançou este coquetel na cor dos cabelos de Rob Roy, e homenageou este anti-herói escocês. Muito parecido com o Manhattan, a diferença é o scotch whisky, já que o Manhattan é feito com whiskey americano, diferença que vale uma homenagem. Veja aqui a receita do ROB ROY ![]()
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